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Júlio Otoni é uma pequena favela com cerca de 2000 habitantes no Rio de Janeiro, Brasil. Como em outras regiões pobres do Rio de Janeiro, a situação se deteriorou ao longo dos anos pela presença de gangues, traficantes e tiroteios. Devido à condição de pobreza extrema e à falta de alternativas de ocupação naquela comunidade, é bastante comum o envolvimento de crianças e jovens que começam a se envolver com a cultura da “gangue”, além de outros problemas como gravidez na adolescência, baixa escolaridade, falta de qualificação profissional e ausência de valores sociais básicos. Essa condição perpetua um ciclo contínuo de pobreza.
A boa notícia é que desde 2004 a situação da Comunidade Julio Otoni tem se modificado. Um grupo de organizações e indivíduos liderados pela REDEH (Rede de Desenvolvimento Humano), CEMINA (Comunicação, Educação e Informação em Gênero), Instituto Pólen e o Projeto Jinga, vem colaborando com o propósito de transformar a Favela em uma real comunidade. Nossa visão é de alcançar o estágio em que esta mudança positiva na comunidade possa ser auto-sustentada sem ajuda de organizações externas.
Para leer mais sobre a história da Favela Julio Otoni, clique aqui.
A REDEH e o CEMINA são ONGs baseadas no Rio de Janeiro que desenvolvem iniciativas que tem como objetivo mobilizar recursos para a mudança das condições sócio-ambientais. REDEH e CEMINA trabalham especialmente com mulheres e jovens.
Desde maio de 2004, REDEH/CEMINA trabalham junto à Comunidade Júlio Otoni no sentido de transformar a situação da favela que recebe este nome e estava em processo de franca deterioração devido sobretudo a influência crescente do tráfico de drogas. A primeira iniciativa foi a instalação de um Centro Comunitário e a articulação de diversas parcerias que trouxeram voluntários e outras organizações tais como o Instituto Pólen que desde 2006 vem colaborando na implantação de atividades educacionais para os jovens. .
O objetivo, é oferecer para a população jovem local atividades alternativas no período pós- escola, especialmente nas férias escolares (num período em que de outra maneira, desperdiçariam seu tempo vagando à toa pela ruelas da favela).
São atividades como Reforço Escolar, Inglês, Capoeira, Informática e Educação Ambiental. Desde seu começo, o projeto vem se fortalecendo. Atendemos regularmente a 50 jovens e montamos um sala de computadores com acesso à Internet banda larga que contou com o apoio do Banco do Brasil.
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